domingo, 27 de julho de 2008

60. A CARTA

Caminhavam lentamente recebendo na face todo o fresco ar que banhava aquela noite de Verão.
- Sabes – começou Luís – estes dias têm sido mesmo perfeitos. Sem zangas, nem discussões.
- Pois, quem me dera ter sido assim no principio.
- Ai, o princípio... – disse ele, pensativo.
- Ainda te lembras? Nem nos conhecíamos. Até ao dia em que foste contra mim, lembras-te? – perguntou Joana, entrando também no espírito de recordações.
- Claro, como poderia eu esquecer... Foi a melhor coisa que me aconteceu. – revelou.
- Não foi nada, não digas disparates! – indagou Joana, brincando.
Luís parou e ficou com uma cara muito séria, desmanchando-se a rir em seguida. Joana também fez o mesmo. Naquele momento de descontracção, ele aproximou-se dela.
- Olha, olha – disse ela, continuando na brincadeira – tu também já estás ébrio como o teu amigo?
Luís riu-se, virando inconscientemente a cara para o lado o que levou uma madeixa mais clara do seu cabelo a cair-lhe sobre os olhos. Mecanicamente levantou a mão e afastou-a num gesto singular. Joana assistia maravilhada. Ele fica mesmo bem quando se arranja, pensava.
- Ébrio? Mas queres palavras caras, é? – questionou Luís, rindo-se.
- Qual caras! Ébrio é alcoolizado. Até parece que não sabias. – respondeu ela.
- Pois não, sou um leigo!
- Então mas afinal quem é que está com palavras caras? – ironizou Joana.
- Isto ainda não é nada. Conceder-me-ia no dia posterior o deleite da sua companhia para uma breve deambulação por essas áleas desta metrópole? – questionou ele.
Joana continuou a fitá-lo como se ele tivesse falado noutra língua.
- Desculpa? – gaguejou, piscando os olhos.
- Perguntei se amanhã queres ir passear pelas ruas desta cidade. – esclareceu, rindo-se, mas questionando verdadeiramente.
Joana ficou séria rapidamente. Como se fosse proibido aquele convite. Nuno fitou-a. A brincadeira só serviu para o descontrair para fazer o convite.
- Ah olha, amanhã não posso. Mas eu quero que saibas que eu vou gostar sempre muito de ti e que nunca te esquecerei. Vou lembrar-me para sempre daquilo que fizeste por mim.
- Joana Maria! Isso parece uma despedida. Afinal quem é que já está ébrio? – alvitrou ele, disfarçando a desilusão.
- Pois... Olha, chegámos a minha casa. – disse ela, avistando a sua porta. – Ficas bem?
- Claro! Vá, dá cá um beijinho a este pobre bêbedo. – pediu Luís.
Mas Joana fez mais que isso. Abraçou-se a ele com força durante largos momentos. Porém, quando se ia a afastar, sussurrou ao seu ouvido.
- Não te esqueças do que eu disse: é importante lembrares-te sempre disso.

O dia seguinte amanheceu envolto numa névoa alheia àqueles ares de Verão. Uma manta sinistra cobria o céu como se estivesse a esconder um segredo. Joana há muito que estava acordada. Fora a única que na anterior noite não havia bebido o suficiente para naquele dia dormir até tarde. Àquela hora, nove da manhã, Joana estava diante da casa de Bia, determinada a fazer o que queria.
- Bom dia, a Beatriz está? – perguntou ela, quando a mãe da amiga lhe abriu a porta.
- Joana, querida! Há tanto tempo que não te via. Está tudo bem? A mãe e o pai, estão bons? Sim, entra. A Beatriz está no quarto. Não sei o que vocês andaram lá a fazer ontem que hoje ainda não se levantou. Vai lá vê-la. Já conheces o caminho.
Joana agradeceu e entrou. Percorreu em máximo silêncio o corredor que conduzia ao quarto da amiga. Devagar, abriu a porta.
- Bia? – murmurou.
- Hum. – gemeram debaixo dos lençóis.
- Sou eu, a Joana.
Aproximou devagar para não tropeçar em nada. Com as janelas fechadas, um negro profundo invadia todo o quarto. Cerrou os olhos para poder ver melhor.
- Que é que tu queres? – disse, quase imperceptivelmente, Bia.
Joana destapou-se gentilmente, sentando-se na borda da cama.
- Olha, tenho de te dizer uma coisa. Sabes que és a minha melhor amiga desde sempre e que tudo o que fizeste por mim foi para o meu bem. Eu na altura podia não saber mas sei agora. Considero-te uma irmã e vou adorar-te para sempre. Estiveste sempre lá a ajudar quando precisei sempre me compreendeste. Prometes que nunca te esqueces?
- Tu vieste até aqui para isso? Mas tu estás mais bêbeda que o Nuno ontem, só pode. – resmungou, tapando a cabeça com a almofada
- Promete! – imperou Joana.
- Ai, pronto está bem. Prometo. Agora deixa-me dormir. – ameaçou ela com a almofada, correndo com a amiga.
Joana tirou do bolso uma pulseira sua que Bia sempre gostara. Deixou-a em cima da mesa-de-cabeceira para que ela visse quando acordasse. Em seguida,levantou-se e dirigiu-se à porta. Porém, antes de sair, olhou no escuro na direcção do vulto de Bia. Tinha a certeza de que ela nunca se ia esquecer, tinha prometido. Um dia ir-se-ia lembrar.

A muitos, muitos quilómetros dali, no aeroporto de Hamburgo na Alemanha, o voo vindo de Portugal acabara de chegar. Homenzinhos a correr tiravam rapidamente as malas para a passadeira rolante, onde os passageiros as iriam levantar. Leonor procurava agora, no meio de centenas de malas, a sua bagagem. Avistou-a ao longe. Duas malas vermelhas avançavam lentamente na sua direcção. Com um impulso rápido, puxou-as de uma vez. Levantou a alavanca e começou a puxá-las, rolando estas sobre as suas pequeninas rodas.
Mas onde é que ele se meteu, perguntava-se Leonor, levantado a cabeça acima da multidão para procurar alguém com aspecto de segurança enviado por Georg. Ao ver que as suas investidas não revelavam ninguém, não teve outro remédio que puxar do telemóvel.
- Where are you? (Onde é que estás?) – perguntou ela, depois de marcar o número do namorado.
“I’m sorry baby. I’d to run away from the photographers. I’m almost there. (Desculpa bebé. Tive que fugir dos fotógrafos. Estou quase ai.)” – assegurou Georg do outro lado do telefone.
- Ok.
Restando-lhe apenas esperar, Leonor deitou as malas no chão, um por cima da outra, e sentou-se em cima delas. Sem nada para fazer e com o telemóvel na mão, resolveu ligar para Bia.
- Bia! Já cheguei! – disse entusiasmada, um pouco alto, o que lhe valeu uns olhares furtivos de uns turistas que por ali passavam e que não reconheceram a língua.
“Bom dia! Tiveste sorte. Acordei agora mesmo.” – disse uma voz, ainda de sono.
- Mas aí é uma da tarde! – exclamou Leonor.
“Pois, a noite de ontem deu cabo de mim. E digamos que carregar o teu irmão não ajudou muito!”
- Pois foi. Ainda nem lhe liguei. Deve estar com um ressaca daquelas...
“Eu daqui a bocado vou ter com ele. Oh...”
- O que foi? – perguntou logo, depois de ouvir o espanto de Bia.
Bia tinha-se levantado e visto a pulseira na sua mesa-de-cabeceira. Quando acordou teve uma breve memória de Joana ter estado ali mas rapidamente se esqueceu disso quando viu as horas. Agora, com aquela pulseira ali, voltou a pensar nisso.
“A Joana. Acho que esteve aqui.”
- Achas? Então não tens a certeza? – perguntou Leonor, confusa.
“Não, foi de manhã. Sim, foi isso. Ela esteve cá. Pensei que tivesse sonhado, mas agora encontrei aqui aquela pulseira dela que sempre gostei, sabes qual é?”
- Sim. Mas o que é que tem?
“Agora que penso nisso, ela estava esquisita. Fez-me prometer que nunca me ia esquecer dela e que ela sabia que eu tinha estado sempre com ela. Qualquer cena de ser a sua melhor amiga.”
- Pois. Olha, liga-me tu daí que eu estou a ficar sem dinheiro. Só quando o Georg me vier buscar é que vou carregar o telemóvel e mudar para um tarifário internacional. – pediu ela.
“Ok, vou só ligar ao teu irmão e ao Luís para saber se está tudo bem. Até já.”
- Boa sorte com o meu irmão. – desejou Leonor, desligando.

- Sim? – respondeu ele sonolento para o auscultador.
“Bom dia, Luís!” – exclamou ela.
- Ei, oh Bia. Fala baixo. Que horas são? – perguntou Luís, abrindo os olhos para ver o despertador. – Ei! É tarde.
“Pois. Só liguei para saber se estava tudo bem. Já tenho a minha resposta. Tu também estás bonito. Estou a ver que os homens é que se divertiram.” – disse ela.
- Que piada. E não foram só os homens. A Joana também estava bonita. Quando a levei a casa já estava tão alegre que já dizia que nunca se ia esquecer de mim e que era muito importante para ela. Devias ter visto. – informou Luís, rindo-se.
Do outro lado de telefone, a expressão de Bia mudou repentinamente.
“Espera aí. Ela disse que nunca te ia esquecer e que eras importante? Ela também disse para nunca te esqueceres disso?” – perguntou ela, com uma voz séria.
- Sim... Porquê? Bia, conta-me o que se passa. – pediu alarmado, já sem vestígio de sono.
“Não sei Luís, mas acho que ela se está a despedir de nós. Tenho que falar com a Leonor. Tenho quase a certeza de que vai acontecer alguma coisa.”
Bia desligou rapidamente e apressou-se a marcar o número de Leonor.
“Estou?”
- Sim, Leonor? Olha está para acontecer alguma coisa. A Joana ontem disse coisas estranhas ao Luís e hoje fez a mesma coisa comigo.
“Mas coisas estranhas como?”
- ‘Pá, como se se estivesse a despedir de nós. Acho que ela vai fazer algo ou então já fez. – confessou Bia.
“Espera!”
Uma ideia assombrou rapidamente a cabeça de Leonor. O envelope para Bill. Tinha que estar relacionado, tinha de estar. Rapidamente pulou de cima das malas e abriu uma, procurando o envelope. Sabia que o tinha posto ali. Escova do cabelo, dos dentes, maquilhagem, perfumes, onde é que estava? Finalmente encontrou-o.
“Bia? Olha eu ontem nem pensei nisso mas a Joana pediu-me para entregar um envelope ao Bill. Tenho-o aqui. Está fechado. Abro?”
­ - Claro! Isto não é momento para isso. Abre e diz o que está lá dentro. Eu sabia que esse tipo tinha que estar relacionado com isto.
Leonor abriu. Imediatamente deu de caras com um pequeno livrinho com letras douradas. Ao folhear, encontrou uma página solta.
“Bia... É o passaporte dele. Do Bill! E está aqui uma folha escrita. É a letra da Joana.”
- E o que é que diz? – perguntou com um misto de curiosidade e ansiedade.
“Diz: Dear Bill, I know you must be really confused about me having your passport. The truth is that it hasn’t been with me all this time. It doesn’t matter who had it, I wasn’t the one who took it from you. I didn’t say anything before because I thought I had nothing to say. The reason why I gave you back the passport is simple: I’m finally understanding that what we had is over. I need to move on with my life and that’s what I will do. Don’t bother trying to find me: I won'’t be in the same place. For a while, no one will know where I am. When I think it’s time to come back, I’ll let you know. For now, I have to go, alone, to be with myself, to find new things. I know you didn’'t take me with you because it was the best for me, but I would have gone. I think, after all this time, I understand why you didn’'t do it: because your world is different from mine. (Querido Bill, eu sei que deves estar mesmo confuso sobre eu ter o teu passaporte. A verdade é que nem sempre o tive comigo o tempo todo. Não importa quem o tinha, não fui que quem to tirou. Não disse nada antes porque achei que não havia nada para dizer. A razão pela qual eu te devolvo o passaporte é simples: eu finalmente percebi que o que tivemos acabou. Preciso de continuar com a mina vida e é isso que vou fazer. Não tentes encontrar-me: eu não vou estar no mesmo sítio. Durante uns tempos ninguém vai saber onde eu estou. Quando achar que está na altura de voltar, avisar-te-ei. Por agora, tenho de ir, sozinha, para estar comigo, descobrir coisas novas Eu sei que não me levaste contigo porque era o melhor para mim, mas eu teria ido. Penso que, depois de este tempo todo, percebo porque não o fizeste: porque o teu mundo é diferente do meu.)” – acabou ela de ler.
- Leonor, ela vai fugir, ela vai fugir! Tenho de ir – gritou, desligando em seguida.
Tudo o que se passou a seguir foi muito confuso. Bia vestiu-se rapidamente e saiu de casa. No caminho ligou a Luís, que imediatamente foi ter com ela a casa de Joana, e fez inúmeras tentativas de chamada para ela. Joana nunca atendeu. Alguns minutos mais tarde e quase sem fôlego, tinha chegado a casa da amiga.
- A Joana? – perguntou sem saudar.
- Beatriz? O que se passa? – perguntou a mãe dela, assustada.
- Onde é que está a Joana? – repetiu.
A mãe encolheu os ombros e afastou-se da porta. Como uma flecha, Bia entrou e foi ao quarto dela. As gavetas estavam abertas e sem roupa, os sapatos desarrumados, em cima da cama estava a caixa onde ela guardava o dinheiro, vazia. Apenas um papel figurava, dobrado, em cima da mesa-de-cabeceira. Bia desdobrou.
“Quando vocês estiverem a ler isto, já eu vou estar bem longe. Percebo que agora fiquem chateados, mas com o tempo vão entender que era isto que eu tinha de fazer. Não avisei ninguém porque sabia que me iam impedir; mas acreditem que aí já não era o meu lugar. Parto para um destino que no momento de embarcar logo decido; vou trabalhar, conhecer novas pessoas, culturas, o mundo. Não me tentem encontrar; escrever-vos-ei em breve. Para sempre vossa, Joana.”

Bill tinha acabado de ler a carta e uma pequena lágrima fugiu, borrando-lhe a bochecha com rímel.
- I’m so sorry. (Eu lamento imenso). – confortou Leonor, também perdida em lágrimas nos braços de Georg.

Luís e Bia dobraram novamente a carta e estenderam-na à mãe de Joana. Ela sentou-se na cama, amparando-se para não cair.
- Tenham calma, ela teve muito tempo para pensar isso. – disse Luís, sem força na voz.
- E se ela não sabe o que está a fazer?

Num lugar longe, mesmo muito longe, Joana descia do autocarro e cerrava os olhos por causa do Sol. Encheu os pulmões de ar com força e energia. Baixinho, disse para si mesma.
- Tu sabes o que estás a fazer.

The end.


NOTA DA AUTORA:
Caros leitores e leitoras,
Acredito piamente que muitos de vocês não esperavam esta reviravolta tão grande na história. Acredito ainda mais que muitos não esperavam que acabasse já. A verdade é que eu já sabia há algum tempo que ia ser assim. Já tinha pensado e até tido algumas ideias.
A minha ideia foi sempre que a Joana acabasse sozinha, só consigo. Sei que haverão pessoas a defender o contrário. Para essas pessoas, é com alegria que informo que irão ser escritos mais dois finais alternativos. Assim, espero estar à altura dos vossos pedidos e não decepcionar ninguém. Dentro de dias, irei então escrever, mas gostava que vissem este final como aquele que eu sempre quis, como sendo o oficial.
Entendam que não fazia sentido a banda regressar a Portugal; era esticar a história, torná-la monótona e sem interesse.
Por agora fica este final de uma autora que agradece imenso os vossos comentários e agradecia ainda mais que tecessem alguma espécie de opinião sobre a história e/ou o final. Opinem!
Por uns tempos vou parar de escrever. Espero que percebam que foram duas FanFiction seguidas e o cansaço é muito. Mas que já tenho algumas ideias aqui a passear para uma nova história, lá isso tenho.
Um muito obrigada a todos e todas, com muitos beijinhos
Elisabete.

11 comentários:

Anónimo disse...

Temos sempre a ideia que o final vai ser juntos e felizes para sempre mas nem sempre a realidade e assim e por muito que nos custe ler isto nós sabemos que isto era o que iria acontecer na realidade, não há dúvidas e triste por ser a verdade, mas é....vou gostar de ler os outros finais e talvez de ver que eles ficam juntos ou não sei mas sim acho que este foi o fim que neste momento era o ideal e que é apenas real...

Anónimo disse...

juro que amei o final exactamente como esta :D

LINDA FACFICTION :P

Anónimo disse...

Real.
Sim, o final apenas se confunde com a ficção por breves momentos.
Depois, e já sem a muita emoção para atrapalhar, entendemos que o final apenas nos mostra o que é ser confrontado com a realidade sem estarmos á espera.
Ás vezes é preciso dor para sentirmos que estamos vivos, ás vezes é preciso amor para não nos sentirmos mortos, nem que seja a morrer por dentro.
E as palavras que lia ajudaram-me tanto em momentos complicados, tantas vezes que chorei a lê-las, tantas vezes que me imaginei como protagonista...
Por tudo isso, por me ajudares a sonhar, por me ajudares a abrir os olhos, por me ajudares a compreender e por me dares um ombro para chorar, mesmo sem saberes, MUITO OBRIGADO do fundo do coração!

Unknown disse...

OMG
Inda tenho o coraçao nas maos de ler isto.... Gostava que acabasse tudo em, mas assim e sem duvida tudo muito mais real! Mas quero muito ler os outros finais =P
EScreves mesmo bem e consegues envolver as pessoas de uma maneira extraordinaria! Parabens!

CF disse...

Adorei a Fic ih o final :D


chorei ao ler a história toda :$


tbm estou a publicar uma :D se quiserz vai a : cati-th-5.blogspot.com

ih dá a tua opnião xD


Bjinho

Anónimo disse...

Morri elizabeth! Morri mesmo... N sei como mas acabei por gostar mais do final q escrevest do q aquele q eu tinha imaginado... Epah gaja é nestes raros momentos q eu dou razao à stora d português qd t sobe sei lá eu qts valores na nota final pela forma como escreves!

Kuss

Nem posso assinar conmo tHe MeAnEsT pq est coment n ta nada mean... ta simplesment sincero...
*

Anónimo disse...

Ah i just FYI esta fic tá taaaaaao xlent q n sei o q dzr...

É daquelas fics q m faz acordar às 6 da manha pa poder ler o capt antes de ir para a escola...

daquelas q m faz ficar na cama dps d já ter acordado a imaginar como seria s fosse comigo...

daquelas q m faz ficar acordada até altas horas da noite para ler mais um capitulo...

daquelas q m faz ler i reler o q já foi escrito enquanto n postas mais...

daquelas q m faz xorar em frent do pc i quase causar um curto circuito no portátil novo...

daquelas q m faz acreditar q portugal n está perdido pq inda há raparigas d 16 anos i 3/4 a escrever desta forma...

daquelas q m faz orgulhosa d t conhecer i d ser tua amiga!

LoVe U bIÁtEcHe*

Anónimo disse...

A tua fic foi muito interessante e acredito q o final levou a história a parecer mais real,mas acho que tu devias ter explicado se a Joana algum dia verá o Bill novamente,porque dessa forma dá uma sensação de vazio.(não sei se tu vais entender meu português,espero q sim.)

Anónimo disse...

halloooo

bem rapariga a tua fanfic ta mm excelente... n aguentei mais tempo sem vir ao pc... tive mm q vir ler o brilhante final da fanfic!!

a serio... apesar d ja ter 1 ideia do q ia ser o final, tu conseguiste surpreender!!

adorei mesmo!!!

tanto esta fanfic como a da lúcia estavam simplesmente excelentes!!!... acho q até os próprios tokio hotel, s as lessem iam gostar lol

fico a espera pa ler os finais alternativos... mas a verdade é q o final oficial está muito bom MESMO!!

kuss

Anónimo disse...

Olá.

Até estou envergonhada por só comentar tanto tempo desde o ultimo post. Mas era só para provar que leio e li a vossa historia.

Sem duvida QUE este final é o da historia. Nao sei porque mas semp imaginei que eles ficariam cada um para seu lado.

E sem duvida que tentam aproximar a historia o mais possivel da realidade, e o final 'oficial' é a prova disso.

Eu já nem qero ler mais nenhum. Este é o final da historia.

Parabens e espero que a vossas férias nao durem muito. xD

Tambem vou começar uma nova fic's. Qnd tiver a url, passo por aqui para a deixar! :D

Beizinhos, desta leitora assuida mas q nunca comenta, Ju.

Anónimo disse...

Depois leio os finais alternativos.


Quanto a este


So tenho a dizer que encaixa perfeitamente com a historia. Ficou absolutamente perfeito :)

Gostei mesmo muito



Beijinhos < 33