segunda-feira, 14 de julho de 2008

52. AS MALAS

O sábado tinha amanhecido com o sabor de um pequeno oásis naquele grande deserto a que chamavam aulas. O corredor do andar que os Tokio Hotel ocupavam, estava concorrido, com pessoas a correr de um lado para o outro, carregando malas, roupas, guitarras, caixas, etc.
Nos seus quartos, os membros da referida banda há muito que já tinham acordado; estavam habituados àquelas andanças e, por mais que gostassem de férias, o regresso ao trabalho já era desejado por todos.
- Bill, make sure you choose your t-shirt before closing the bags. (Bill, certifica-te que escolhes a t-shirt antes de fechar as malas.) – advertiu Tom, gritando do seu quarto.
- Tom, make sure that your cap’s color matchs with your XXL t-shirt. (Tom, certifica-te que a cor do teu boné combina com a da tua t-shirt XXL.) – ironizou Bill, sarcasticamente.
E eram assim, com um ambiente divertido, que lá iam arrumando as coisas. Gustav, sempre madrugador, já tinha arrumado tudo como ele queria e estava deitado a ver televisão.
Georg, desarrumado como sempre, tinha o quarto desarrumado, com as coisas pelo chão. Foi Leonor quem teve de o ajudar a arrumar tudo, dobrando cuidadosamente cada t-shirt, guardando cada par de calças. Fazia-o vagarosamente porque estava triste; ela e Georg tinham decidido que Leonor iria cancelar a matrícula da faculdade; estava tudo a correr bem e não havia razões para ela voltar para lá tão cedo. Como essas coisas demoravam tempo, Leonor iria ficar algumas semanas para resolver tudo e depois juntar-se-lhes-ia de novo.
Tom, não querendo descuidar a imagem, tinha-se vestido e arranjado primeiro, arrastando agora as suas grandes roupas pelo quarto, apanhado e dobrando alguma t-shirt de tamanho grande que por ali tivesse caído.
Bill, esse, necessitava da ajuda de pelo menos duas pessoas para arrumar as suas coisas. Desta vez, prevenidas, as duas mulheres que o ajudavam, tinham-no obrigado a vestir-se antes, para evitar algum percalço.
Apesar de só saírem de noite, para não dar tanto nas vistas, o staff tinha recomendado que arrumassem as coisas antes, para poderem serem transportadas para as carrinhas.
No seu quarto, Leonor e Georg falavam.
- I’ll miss you so much. (Vou ter tantas saudades tuas.) – dizia ele, abraçando-a com tanta força que caíram redondos na cama.
- Gê! – disse ela, abreviando o nome dele, carinhosamente.
- Let’s stay here forever. (Vamos ficar aqui para sempre.) – disse ele, rindo-se e apertando-a mais para que ela não fugisse.
Mas Leonor sabia o que fazer: com as pontinhas dos dedos, fez-lhe cócegas até a soltar. Já liberta e em pé, disse:
- I need to talk to Bill. Wait here or go see Gustav. (Eu preciso de falar com o Bill. Espera aqui ou vai ver o Gustav.)
Leonor já queira ter falado com ele antes mas não teve tempo. Tinha de saber se ele já tinha tomado alguma decisão.
- Bill? – perguntou ela, antes de abrir a porta semi-encostada.
- Ja. (Sim.) – disse ele, num tom de “entra, estou vestido”.
Ela lá entrou. Duas grandes malas abertas estavam pousadas em cima da cama, de onde se podiam ver várias t-shirt dobradas, produtos para o cabelo, calças, ténis e sapatos e acessórios.
- I was wondering if you already spoke with Joana. (Eu estava a perguntar-me se tu já falaste com a Joana.) – perguntou ela, curiosa.
- About what? (Sobre quê?) – inquiriu ele, levantando a sobrancelha, como costumava fazer.
- Ah... About leaving. (Ah... Sobre ir embora.)
- Oh... That. Nein. (Oh... Isso. Não.) – respondeu ele, como se fosse um assunto que não tivesse importância.

Joana tinha ficado mais umas horas na cama, por preguiça e por vontade de não se levantar, mas agora já ia a caminho do hotel. Ai como estes últimos dias pareciam retirados de um conto de fadas, pensava ela.
Alguns minutos e pensamentos distantes mais tarde, tinha chegado e preparava-se para subir. Ia tão distraída com a vida, que nem reparou que uma mulher carregava uma grande mala com o símbolo dos Tokio hotel no elevador.
Tinha saído andar certo e preparava-se para ir para o quarto certo. Por sorte, ou não, naquela altura não havia a azáfama que tinha caracterizado aquele espaço e o corredor estava livre. O sonho de Joana foi, assim, prolongado alguns minutos mais.
- Good morning! (Bom dia!) – saudou ela, fresca e apaixonadamente.
- Hallo. (Olá.) – disse Bill, aparecendo à porta da casa de banho.
Ela olhou à volta. Malas em cima da cama? Mas teria Bill decidido finalmente arrumar as roupas?
- Why are two bags on bed? (Porque é que estão duas malas na cama?) – perguntou ela.
- Because we are packing things. (Porque estamos a arrumar as coisas.) – respondeu ele, agora já com uma voz atrapalhada.
- Why are you packing things? (Porque é que estão a arrumar as coisas?) – inquiriu ela, com medo na voz e na alma.
- I need to tell you something. We’re leaving. (Preciso de te dizer uma coisa. Vamos embora.) – anunciou ele, sem tempo para ela raciocinar.

To be continued...

3 comentários:

Anónimo disse...

Sim o Bill é um namorado do best, nem lhe é capaz de dzr as coisas cm antecendência nem fzr nd especial nem nd, é td a andar qer a magoe ou n
e ela se é fan da banda já devia prever ist e andar em cima do acontecimento de qnd as férias acabavam n?
continuem *

Anónimo disse...

uma atitude mesmo fora da parte do bill .... coitada da joana :(

Anónimo disse...

coitada da joana? n tenhu pena nenhuma dela... Ela sabia perfeitament como o bill era... estava à espera q ele mudasse do dia para a noite? Se estava entao era pq n gostava dele mas sim do q ela queria q ele fosse!


ThE mEaNeSt