sexta-feira, 20 de junho de 2008

41. A SURPRESA

- Jô! Jô, aqui! – acenava Leonor.
Joana virou-se ao ouvir o seu nome. Ainda bem que ela ali estava, não sabia onde ir ter para a “surpresa”.
- Olá. – disse ela, chegando junto da amiga. – Então, o que é a surpresa? És tu?
- Obrigada pelo entusiasmo com que disseste isso mas não, não sou eu. Já vês. Anda. – disse Leonor, brincando.
Joana seguiu-a. Pensava que iam a algum sítio especial mas o único sítio para onde se dirigiam era para o elevador. Talvez fossem para a garagem para puderem sair sem ser vistos, pensava ela. Rapidamente essa ideia lhe fugiu da mente. A porta do elevador estava a fechar-se e Leonor carregara no botão do piso onde eles estavam hospedados. Mas que raio de surpresa era aquela?
- Não tentes adivinhar que não consegues. – informou Leonor, que percebeu a expressão da amiga.
- Mas era suposto ser uma surpresa. A surpresa é dizeres-me que andas com o baixista dos Tokio Hotel? Oh Leonor, a sério, não sabia! Parabéns! – enfatizou Joana.
- Engraçadinha a moça. Se pensas que vais descobrir algo engana-te. A tua surpresa está aqui dentro. Nem vais ter que sair do hotel. – respondeu-lhe a amiga.
Saíram no piso habitual, onde a banda estava instalada. Em vez de seguirem para o quarto de Bill, que sendo ele que tinha convidado Joana, era ele que ela esperava ver, foram para o quarto de Leonor. Georg, que também parecia estar a dormir por ali devido à quantidade de roupa masculina que se encontrava espalhada por cima das cadeiras e que Joana achou que eram muito grandes para serem da amiga, não se encontrava no quarto.
- É agora que me matas? – perguntou Joana, brincando.
- Não, é daqui a pouco. Veste isto. – respondeu Leonor, estendendo-lhe um biquíni.
Joana olhou-a desconfiada. Um biquíni? Que surpresa era esta que ela necessitava de estar em biquíni?
- Para que é que eu vou vestir isso? – perguntou ela.
- Porque precisas. Vá, veste. Achas que se fosse para te fazer alguma coisa má, eu estava aqui? Não, provavelmente estaria o Tom para te ver em biquíni.
Com aquela resposta, Joana achou que era seguro vestir. Foi à casa de banho e trocou de roupa. No entanto, por achar que os corredores dos hotéis não eram os sítios mais adequados para se andar a desfilar naqueles propósitos, achou-se demasiado despida. Abriu a porta da casa de banho, e meteu a cabeça de fora:
- Leonor, sabes, eu sinto-me com roupa a menos.
- Eu também. – respondeu-lhe a amiga, aparecendo à sua frente também com um biquíni vestido. – Toma, veste isto.
Joana e Leonor vestiram dois roupões que estavam pendurados no roupeiro e saíram. Joana só esperava que não se cruzassem com ninguém que as visses naqueles trajes, a passear pelo hotel. Entraram no elevador e Leonor carregou num botão que levava a um piso que Joana nunca tinha ido. Por incrível que parecesse, quando saíram, não se cruzaram com ninguém.
- Vá, é agora. Tem de ser. Fecha os olhos. Não faças batota e não abras. Dá a mão.
Joana estendeu a mão e fechou os olhos. Sabia que com Leonor estava segura. Começaram a andar, primeiro com relutância mas depois Joana adquiriu a confiança necessária. À medida que avançava, Joana começava a sentir mais calor e a sentir a humidade no ar a aumentar. Leonor parou e Joana fez o mesmo. Esperava que acontecesse algo, quando uma voz, que imediatamente reconheceu, gritou:
- You came! (Vieste!)
Não conseguiu ficar de olhos fechados. Abriu-os e viu, nada mais, nada menos, que Bill, Tom, Georg e Gustav em calções de banho, sentados nas cadeiras que circundavam a piscina.
Bill levantou-se e correu a abraçar Joana, voltando logo em seguida para as cadeiras. Joana, muito espantada, olhou para Leonor.
- O hotel fechou a piscina só para eles. Estamos só nós aqui. Anda.
Sentaram-se as duas junto deles mas, no momento em que o fizeram, desejaram não ter feito. Enquanto elas chegavam, eles planearam um plano maquiavélico. Assim, quando elas se aproximaram, foi só colocá-lo em prática.
Bill e Gustav pegaram em Joana e tom e Georg em Leonor.
- Eins, zwei, drei! (Um, dois, três!) – contaram eles.
Das mãos deles, elas saíram disparadas, embatendo naquela água fria, que lhe arrefeceu as ideias e lhe molhou o corpo. Quando emergiram, prontas a reclamar, eles atiraram-se, fazendo uma batalha de bolhas de ar à superfície.
- Georg! I’ll kill you! (Georg! Eu vou matar-te!) – gritou ela, nadando furiosamente até ele.
Joana olhou à volta. Tom estava encostado à borda da piscina, rindo-se daquela situação. Gustav estava ao lado dele. Apenas Bill estava no meio da piscina, a tentar manter o cabelo digno da fama que tem.
- Bill! What a suprise! (Bill! Que surpresa!) – disse Joana.
- Yeah. I was hoping you would like it. (Esperava que gostasses.) – respondeu-lhe ele.
Joana mergulhou, nadou imersa até ele; quando chegou, sem ela estar à espera, ele mergulhou e ficaram os dois debaixo de água. Ela pode constatar como ele era bonito assim, parecia natural.

To be continued...

4 comentários:

Anónimo disse...

LOOL isto de mandar para a água faz-me lembrar alguém xD

adorei!... claro q o bill n pode ir para a piscina e ficar despenteado xD lá s ia a reputaçao lol

Anónimo disse...

kiss kiss?

(repara q usei a tua propria frase pa comentar!)

Vai haver kiss kiss do mr. I-am-a-superstar i da sra. eu-tenhu-a-mania-que-nao-erro??

Anónimo disse...

LOL
e agr um beijinho apaixonado!
Muah!
xD
vá é perfeito
beijinhs adoro! *

Anónimo disse...

ta super lindoooooooooooooo ate tenho arrepios na espinha..........LOL
quero mais mais mais senao morro
lollolololololololololololo